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CIDADE DE SÃO LOURENÇO DA MATA

MUNICIPALIZADA EM 10 DE JANEIRO DE 1909

GENTÍLICO SÃO LOURENCENSE

ÁREA DE 264 M KM, QUADRADO

POPULAÇÃO DE 99.945 MIL HABITANTE, IBGE 2009


BANDEIRA - BRASÃO


A região onde atualmente fica o município de São Lourenço da Mata era coberta por extensa floresta (de Mata Atlântica) e habitada por índios Tupinambás que ofereceram grande resistência à colonização portuguesa em Pernambuco. Em 1554, os indígenas acabaram derrotados pelos colonizadores que passaram a explorar a região rica em madeira, sobretudo em pau-brasil. Marcar o domínio do território, os invasores mandaram erguer uma capela (sob a invocação de São Lourenço) no alto de uma colina, onde hoje fica a igreja matriz da cidade.

Depois da derrubada da mata para a venda da madeira, os portugueses introduziram também ali a cultura da cana-de-açúcar e surgiram então os primeiros engenhos. Até hoje, a principal atividade econômica de São Lourenço da Mata é a agroindústria canavieira.

O Distrito, sob a denominação de São Lourenço da Mata, foi criado por alvará de 13 de outubro de 1775, e era subordinado ao Município de Recife. Foi elevado à categoria de Vila, também sob a denominação de São Lourenço da Mata, pela lei provincial nº 1.805, de 13 de junho de 1884, sendo instalada a 10 de janeiro de 1890. A Vila foi elevada à condição de cidade e sede municipal pela lei estadual nº 991, de 01 de julho de 1909. A 12 de dezembro de 1938, através de decreto-lei estadual nº 235, o município passou a denominar-se São Lourenço. Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943, o município de São Lourenço voltou a denominar-se São Lourenço da Mata.

Quem nasce em São Lourenço da Mata é são-lourencense.

Dados gerais

Localização: Litoral/Mata, microrregião Metropolitana do Recife, distante 18 km do Recife.

Área: 264,3 km2

Vegetação: Floresta Sub perenifólia, com partes de Floresta Hipoxerófila.

Ocorrência mineral:

Precipitação pluviométrica média anual: 1.300,9 mm

Meses chuvosos: abril/maio

Data de comemoração da emancipação política: 01 de janeiro

Dia de feira: Sábado

Prefeito: Ettore Labanca

Vice-Prefeito: Íris Rodrigues de Moura

Padroeiro: São Lourenço Mártir (10/agosto)

Base econômica: agroindústria

Geografia
Localiza-se a uma latitude 08º00'08" sul e a uma longitude 35º01'06" oeste, estando a uma altitude de 58 metros. Sua população estimada em 2006 era de 93.758 habitantes.

Possui uma área de 264,48 km².

Juntamente com Moreno , é uma das cidades menos chuvosas da Região metropolitana do Recife. Em 2008, o total anual de chuva na capital Recife - distante cerca de 20 km dali - foi de 2.452 milímetros, enquanto que em São Lourenço foi de apenas 1.417 mm.

Turismo

O patrimônio histórico de São Lourenço da Mata é bastante rico, com usinas, igrejas e engenhos dos tempos coloniais, como a Igreja Matriz de São Lourenço, Santo Antônio em tiúma, as usinas Capibaribe e Tiúma, e vários engenhos de cana-de-açúcar.

Nossa Senhora da Luz,

O povoado de Matriz da Luz ou Nossa Senhora da Luz é o 2° distrito do município de São Lourenço da Mata e situa-se a alguns quilômetros a oeste do centro dessa cidade. Localizado em uma colina que serve de divisor de águas entre as bacias do Rio Capibaribe e do Rio Jaboatão, o povoado de matriz da Luz é cercado por antigos engenhos de cana-de-açúcar e canaviais, o que dá um ar bucólico ao local. Seu nome deve-se a igreja principal do povoado que está sob a invocação dessa santa.

Segundo o historiador Pereira da Costa, a Igreja de Nossa Senhora da Luz, erguida inicialmente como capela, já existia em 1540 como consta de um documento de demarcação de terras. Sendo assim, levando em consideração as igrejas que ainda estão de pé, ela seria uma das mais antigas de Pernambuco e do Brasil. A povoação cresceu em torna da capela e, segundo documentos do período holandês, ela era conhecida como Povoação da Muribara e, assim como em toda região vizinha, era muito rica em pau-brasil. Hoje, além da Igreja de Matriz da Luz, o povoado conta com a Igreja de Nossa senhora dos Homens Pretos, de data posterior.

Nossa senhora dos Homens Pretos,

A Igreja de Matriz da Luz sofreu várias ampliações e modificações ao longo do tempo. Por isso é possível constatar nela elementos arquitetônicos típicos de vários períodos, sendo difícil situá-la em um estilo único. Porém, percebemos elementos clássicos em sua fachada. Seu interior é simples e segundo informações fornecidas pelo responsável pela igreja alguns elementos originais foram retirados. Apesar disso, há ainda uma pia batismal do século XVI e seteiras na parte posterior da igreja o que indica uma função secundária de "forte". Ainda segundo informações fornecidas, na última reforma foram encontrados esqueletos dentro de uma das paredes que provavelmente eram de pessoas importantes da região. Sua torre sineira fica no lado esquerdo.No outro extremo do largo principal do povoado encontra-se a pequena Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Pertencente à irmandade dos pretos, provavelmente foi construída por estes para a realização de seu cultos. Ela é muito simples tendo passado por uma restauração no ano de 2007. Seu interior é modesto com altar-mor e teto sustentado por tesouras de madeira.

No entorno do povoado, encontram-se ainda vários engenhos como o Tapacurá(tombado a nível estadual), o Curupaity, Pixaó, São José, Colégio, Muribara, entre outros. Alguns destes possuem ainda suas casas-grandes e outros componente típicos de um engenho. Mas devido a nossas limitações não pudemos visitá-los. A Igreja de Matriz da Luz é tombada pela FUNDARPE e seu entorno já sofreu alterações não previstas como a edificação de mais de um pavimentos nas casas e alterações nas fachadas. Poucas são as casas que conservam suas características originais no povoado.

São Lourenço Marte,

Os primeiros povoadores erigiram uma capela no alto de uma colina em homenagem a São Lourenço, datada de 1621, onde hoje está a Igreja Matriz, que conserva traços da primitiva capela.

A Igreja Matriz de São Lourenço da Mata data de 1621 e sofreu várias reformas e ampliações até chegar aos dias atuais. Localiza-se no Centro da cidade, no alto de uma colina em frente a um grande largo e a prefeitura Municipal, outro prédio de interesse arquitetônico. Junto, encontra-se também um modesto casario com casas com características do início do século XX.

Usinas como:


Capibaribe,


As ruínas das usinas são outros atrativos turísticos. A Usina Capibaribe, fundada em 1927, pertencente a Leôncio Araújo, foi destivada em 1962 e hoje serve de garagem de ônibus. Já Usina Tiúma localiza-se no bairro de mesmo nome e foi fundada em 1881 e funcionou até 1979. Depois, passou a ser destilaria e foi destivada posteriormente. Hoje, só restam suas ruínas.

Tiúma,

Localizada no município de São Lourenço da Mata, foi fundada em 1881, por Jovino Bandeira de Melo, com a denominação de Engenho Central São Lourenço da Mata.
Em 1887, passou a pertencer à empresa inglesa The North Brazilian Sugar Factories Company, mudando o seu nome para Usina Tiúma.


Tinha capacidade inicial para esmagar 400 toneladas de cana em 24 horas.


Em 1929, possuía oito propriedades, 61 quilômetros de ferrovia, sete locomotivas e 339 vagões.
Tinha capacidade para trabalhar 1.500 toneladas de cana e fabricar 6.000 litros de álcool em 22 horas. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 270 operários, entre os quais oito estrangeiros.


Não eram admitidos menores ou mulheres.


Em 1988, foi feita a primeira reclamação em Pernambuco contra a usina, por causa dos despejos de resíduos nas águas do rio Capibaribe. Atualmente, a vinhaça é aplicada no cultivo da lavoura como fertilizante.


Foi uma das maiores usinas do Estado, fabricando açúcar e álcool por 93 anos ininterruptos.

Em 1979, deixou de fabricar açúcar, tornando-se apenas uma destilaria de álcool. Depois da família Bandeira de Melo e da companhia inglesa, pertenceu durante muito tempo a Fileno de Miranda. Atualmente, seu proprietário é o Grupo Votorantin, de José Ermírio de Morais.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).